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Arranque

Português, Portugal

Este método é adequado para a maioria das espécies herbáceas, assim como para plântulas e indivíduos jovens de espécies lenhosas provenientes de germinação. Indivíduos provenientes da regeneração de touça ou de raiz também podem ser arrancados, mas a dificuldade é acrescida.

As plantas podem ser arrancadas manualmente, recorrendo, ou não, a  pequenas  ferramentas auxiliares como, por exemplo, a sachola, plantador ou enxada.

A planta deve ser agarrada junto ao colo (separação do caule com a raiz) de forma a prevenir que apenas a parte aérea seja removida.

O arranque deve ser realizado de forma a que não fiquem raízes de maiores dimensões no solo já que em algumas espécies novos indivíduos podem regenerar a partir daí.

Em solos mais compactados, o arranque  deve ser efetuado em altura de chuvas de forma a facilitar a libertação das raízes.

Aplicação simples;

Elevada seletividade (desde que o aplicador saiba reconhecer bem a espécie-alvo);

Seguro para o aplicador (exceto más posturas ou má utilização de ferramentas quando utilizadas);

Eficaz (desde que a planta seja arrancada totalmente);

Fácil operacionalização com grupos grandes e variados (ex., ações de voluntariado ambiental);

Pode ser potenciado com uso de ferramentas manuais;

Amigo do ambiente

Moroso e oneroso se realizado extensivamente por grupos profissionais (elevada quantidade de mão de obra);

Arranque de plantas maiores pode levar a esforço elevado e a más posturas;

Em condições de solo seco e/ou compactado as raízes podem permanecer;

Em plantas de maiores dimensões e/ou provenientes de rebentos de touça ou raiz o arranque pode ser muito difícil;

Segurança

Cuidados com as posturas de trabalho e eventuais quedas de costas perigosas; cuidado na utilização de ferramentas, para utilizadores inexperientes;

 

Manutenção

Sem manutenção/ manutenção básica de ferramentas quando utilizadas;

Equipamento de Protecção Individual

Luvas;

 

Ferramentas

Sachola, plantador ou enxada;