
Pode ser realizado em todas as espécies, desde que os indivíduos apresentem diâmetro razoável para aplicação do herbicida, ( > ca. 2cm), apesar de ser menos eficaz nas espécies que regeneram de raiz.
Cortar, tão rente ao solo quanto possível, e pincelar/pulverizar de imediato a touça com o herbicida mais adequado e na concentração correta. Esta mistura depende da espécie e das condições do local.
A área periférica da touça – alburno (xilema funcional) e floema – deve ser particularmente bem atingida pelo herbicida. O herbicidadeve ser aplicado evitando escorrimento para o solo.
Pode recorrer-se a um corante (que não reaja com o herbicida) para melhor controlo das plantas tratadas.
A diluição do herbicida deve ser feita “de fresco” e tendo em atenção a constituição da água usada.
Se houver formação de rebentos subsequente (de touça ou raiz), os rebentos devem ser eliminados quando atingirem 25 a 50 cm de altura através de novo corte, arranque ou pulverização nas folhas.
A aplicação deve ser realizada em dias sem vento para evitar impactos paralelos sobre outras espécies, solo ou água.
Razoável eficácia no impedimento da formação de rebentos de touça, desde que o princípio ativo e a concentração do herbicida sejam adequados à espécie (dependendo de vários factores).
Redução de custos nas intervenção subsequentes, em concreto no que diz respeito à remoção de rebentos de touça.
Possibilita a utilização de equipamentos moto-manuais e consequente economia de mão de obra.
Aplicável em árvores de todos os diâmetros.
Os resultados são muito variáveis em termos de taxa de emissões de rebentos radiculares.
Operacionalização muito complexa e eventualmente bastante perigosa, obrigando a treino específico e rotinas de execução obrigatórias. Exige mão de obra especializada.
Obriga a utilização de EPI’s específicos e conhecimento técnico avançado, caso se opte pela utilização de equipamentos moto-manuais.
As condições climatéricas e de mobilidade no terreno podem condicionar as operações, e é preciso ter em conta eventuais restrições locais ao uso de fitocidas.
A eficácia da metodologia pode ser grandemente afetada pelas condições do local (por exemplo, pela composição da água usada para diluição do herbicida) e por inconsistência nas técnicas de aplicação (muito tempo entre corte e aplicação) e conservação dos herbicidas.
Segurança
Distâncias de segurança, manuseio seguro dos equipamentos moto-manuais, cuidados adicionais em período crítico de incêndios florestais, formação específica para manuseio de fitocidas.
Manutenção
Afiação periódica das ferramentas e dispositivos de corte, manutenção dos equipamentos moto-manuais, manutenção dos EPI e dos equipamentos de aplicação dos herbicidas.
Equipamento de Protecção Individual
Luvas, calças de motosserrista, caneleiras, capacete com viseira e auriculares, óculos de protecção, botas de segurança, roupa reflectora, equipamento de protecção contra agentes químicos
Ferramentas
Tesoura de poda, tesourão, serrote, motosserra, motorroçadora, pincel, pulverizador, herbicida(s), adjuvantes (molhantes, corantes, etc)