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O que cada um de nós pode fazer

As melhores práticas para combater as invasoras no nosso dia a dia.

O sucesso da luta contra as espécies invasoras passa por nos sentirmos, cada um de nós, como um interveniente ativo na prevenção e na resolução deste problema!

Há várias formas de intervir:

.1. Aprenda a identificar as espécies invasoras e NUNCA as UTILIZE

- Pode recorrer a informação disponível online (por ex., nas fichas de espécies invasoras incluídas neste site) para aprender a identificar as espécies invasoras que causam problemas em Portugal; - Se já as conhece, passe palavra! - Depois de as saber identificar, não as selecione para os seus projetos, seja no seu jardim, na sua horta ou noutro tipo de projeto (por ex., seleção de espécies para um espaço verde público ou para uma plantação florestal); - Seja especialmente cuidadoso para evitar usar invasoras que pela sua beleza se tornam particularmente atrativas (e.g, acácias, erva-das-pampas, bons-dias, figueira-da-índia) ou outras espécies incluídas como invasoras na nossa legislação.

.2. Crie o seu próprio jardim de plantas nativas

- Tente saber mais sobre as espécies que são nativas da sua região e use essas espécies no seu jardim;  

3. Opte por ser ativo...

... e remova as plantas invasoras que possam existir no seu jardim/horta ou outro terreno. Mas não coloque a biomassa resultante em espaços naturais onde possam proliferar e criar problemas; - No caso de ter áreas extensas ocupadas por espécies invasoras, estabeleça prioridades e planeie cuidadosamente o que deve/pode fazer para gerir o problema.  

4. Nunca liberte animais exóticos no ambiente

- A sua boa vontade pode ter consequências desastrosas! Algumas espécies de aves, peixes, répteis e anfíbios de foram libertados intencionalmente (por ex., para lhes devolver a liberdade ou “melhorar” a riqueza piscícola) e tornaram-se invasoras; - Se está a considerar comprar uma espécie exótica como animal de estimação, não o faça! A venda de animais exóticos é muitas vezes prejudicial tanto para as próprias espécies exóticas como para as nativas. .

5. Viaje/ passeie leve…

- Sempre que viajar/ passear certifique-se que limpa os seus sapatos, roupas e bagagens – sementes, esporos, frutos, insetos, e outras partes de seres vivos (incluíndo de espécies invasoras) podem ser facilmente transportados inadvertidamente; - Se visitar uma Área Protegida tenha especial atenção às espécies/ partes delas que pode estar a transportar; limpe também os pneus antes da viagem; - Se for a outro país, não ceda à tentação de trazer consigo uma planta ou animal exótico.

6. Não envie ou encomende plantas ou animais exóticos ...

... para locais onde eles não são nativos. - Além das próprias espécies estas podem ser portadoras de insetos, parasitas, ovos ou sementes de outras espécies.  

7. Participe em (ou organize) ações para controlo de espécies invasoras

- Atualmente são já frequentes atividades de voluntariado para controlo de espécies invasoras em vários locais ao longo do nosso território. Participe! - Um exemplo são os Campos de Trabalho Científico que organizamos

.8. Se detetar espécies invasoras em situações críticas (e.g., à venda, um indivíduo isolado de uma espécie muito problemática):

- tente alertar o responsável pela área onde se encontra a espécie sobre a importância de a remover - se não for bem sucedido, ligue para a Linha SOS Ambiente e Território: 808 200 520; ou escreva para sepna@gnr.pt .