Erva aquática anfíbia que tanto pode crescer na forma submersa, como flutuante na margem e/ou em terra, rastejante mas atingindo 30 a 80 cm de altura, com folhas verdes de formas variáveis, alternas, de cujas axilas saem flores amarelas solitárias.
Nome científico: Ludwigia peploides (Kunth) Raven
Nome vulgar: ludevígia-rastejante
Família: Onagraceae
Estatuto em Portugal: integra a Lista Nacional de Espécies Invasoras (Anexo II, Decreto-Lei nº 92/2019, de 10 julho) e a Lista de Espécies Exóticas Invasoras que suscitam preocupação na União Europeia (Reg. UE 1143/2014, de 22 de outubro).
Nível de risco: Em avaliação para Portugal. Atualizado em 21/07/2023.
Sinonímia: Jussiaea californica (S. Watson) Jeps., Jussiaea diffusa var. californica Greene ex Jepson, Jussiaea fluitans G. Don, Jussiaea gomezii Ram. Goyena, Jussiaea patibilcensis Kunth, Jussiaea peploides Kunth, Jussiaea polygonoides Kunth, Jussiaea ramulosa DC., Jussiaea repens var. californica S. Watson, Jussiaea repens var. minor Micheli, Jussiaea repens var. peploides (Kunth) Griseb., Jussiaea repens var. ramulosa (DC.) Griseb., Jussiaea repens var. ramulosa (DC.) Hassl., Ludwigia adscendens var. peploides (Kunth) H. Hara, Ludwigia clavellina var. peploides (Kunth) M. Gómez, Ludwigia diffusa var. californica (S. Watson) Greene, Ludwigia peploides subsp. peploides, Ludwigia ramulosa (DC.) M. Gómez.
Data de atualização: 28/08/2023
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Como reconhecer
Erva aquática anfíbia com longos caules rastejantes e frágeis, de 30 a 80 cm de altura, estolhosa, com 2 dois tipos de raízes: pneumatóforos com superfície rugosa e outras raízes adventícias, com geotropismo positivo. Durante a fase inicial do crescimento na forma aquática, a planta assemelha-se a uma roseta de folhas arredondadas, facilmente observável quando cresce à superfície da água. Ao longo do ano apresenta formas muito variáveis, desde quase desaparecer no inverno até formas flutuantes, de rápido crescimento que surgem na primavera e atingem o máximo crescimento e floração no verão.
Folhas: alternas, verde-escuras ou avermelhadas, < 10 cm de comprimento, com várias formas: frequentemente oblongas a arredondadas, tornando-se lanceoladas na forma terrestre e durante a floração.
Flores: com 5 pétalas, hermafroditas, solitárias na axila das folhas, amarelo brilhante, com 0,7- 2,4 cm, entomófila.
Frutos: cápsulas alongadas, glabras, com cinco ângulos, ca. 3 cm de comprimento, com 40-50 sementes.
Floração: mais frequentemente de julho a agosto, mas pode florir quase todo o ano em condições de stress.
Espécies semelhantes
Uma característica que a distingue da maioria das espécies com que pode ser confundida é o facto de ter folhas alternas e não opostas como a ludevígia-dos-pauis (Ludwigia palustris, nativa da Europa), as mentas (Mentha spp.), as salgueirinhas (Lythrum spp.) e as beldroegas (Portulaca oleracea). As formas aquáticas com as rosetas de folhas arredondadas flutuantes são as mais fáceis de reconhecer, mas também a forma como se desenvolve nas margens, com as suas flores amarelas são facilmente distintivas.
Ludwigia grandiflora (exótica, também parte da LNEI) pode ser facilmente confundida com L. peploides mas distingue-se pela forma de crescimento mais vertical na fase terrestre (enquanto L. peploides cresce mais horizontalmente, rastejante) e porque tem flores (ca. 2,5 cm ø) maiores. Adicionalmente, as sépalas de L. peploides são menores e de ápice mais obtuso, enquanto em L. grandiflora são maiores (12-16 mm) e terminam em ápice agudo.
Ludwigia peploides (1) e Ludwigia grandiflora (2) evidenciando detalhes das flores (imagem da esquerda) e dos cálices (direita).
Ainda que não sejam (ainda) referidas para Portugal, outras espécies de Ludwigia têm alguma semelhança pelo que a distinção é pertinente. Ludwigia repens (espécie exótica detetada em Espanha mas ainda não registada em Portugal) é também uma planta herbácea perene, com 20-80 cm, com caules flutuantes, verticais ou crescentes e por vezes flutuantes. Distingue-se por ter folhas com 20-60 x 6-24 mm, opostas (2 por nó), elípticas-lanceoladas a ovadas-rômbicas; e flores esverdeadas discretas (inconspícuas), sésseis ou com pedicelos minúsculos (2 mm). Ludwigia hyssopifolia (exótica comercializada como ornamental) é uma erva anual aquática, de caules emergentes, lenhosa na base e de posição ereta, sem nós de enraizamento e com a presença de pneumatóforos. Os caules são angulares e alados, com nervuras marcadas, profusamente ramificados e grandes no final de seu ciclo de vida. As folhas são de tamanho muito variável, de muito pequenas a 1-9 x 0,5-3 cm, lanceoladas, pecioladas, com base em forma de cunha e ápice acuminado, de subglabras a puberulentas e com tons castanho e nervuras marcadas. As flores são amarelas, sésseis (ao contrário das espécies Ludwigia peploides e Ludwigia grandiflora) e dispostas de maneira solitária nas axilas das folhas.
Características que facilitam a invasão
Dissemina-se muito rapidamente. As correntes de água podem gerar uma pressão de propágulos muito elevada facilitando a dispersão de fragmentos (via vegetativa) e sementes, especialmente em rios e ribeiras onde os propágulos podem ser arrastados pela corrente enraizando a jusante, originando uma nova planta e um novo foco de invasão. Há registos de folhas arrancadas que incluem uma pequena porção de nó do caule, com uma gema, e conseguem enraizar e dar origem a uma nova planta. As sementes também são um meio importante de dispersão. Ainda que a época de floração (e posterior frutificação) seja principalmente no verão, em condições de stress podem produzir sementes quase todo o ano, sendo tolerantes a uma grande variedade de condições ambientais. Pode colonizar áreas térmicas e húmidas com uma certa profundidade e solos ricos em nutrientes, de preferência ácidos.
Principalmente os fragmentos, podem ser transportados por animais para novos locais, onde podem estabelecer novas populações. Desconhecem-se estudos que quantifiquem este tipo de propagação. É provável que a disseminação de Ludwigia spp. também ocorra na sequência de cheias em que plantas/ fragmentos são transportados para outros pontos do leito de cheia, incluindo e.g., afluentes ou pequenas massas de água, e se estabelecem.
O Homem é possivelmente o principal vetor de disseminação de L. peploides já que a espécie foi historicamente valorizada como ornamental.
Área de distribuição nativa
América do Sul e Central (L. peploides subsp. montevidensis), partes dos E.U.A. (L. peploides subsp. peploides e glabrescens, subespécies em expansão neste país) e talvez a Austrália (há algumas divergências quanto à sua natureza nativa na Austrália).
A subespécie que se encontra em Portugal é Ludwigia peploides spp. montevidensis, originária da América do Sul e Central e que deve o seu nome à cidade de Montevideu, capital do Uruguai.
Distribuição em Portugal
Portugal continental (Beira Litoral, Minho, Beira Baixa, Baixo Alentejo).
Para verificar localizações mais detalhadas e atualizadas desta espécie, verifique o projeto invasoras.pt que criamos no BioDiversity4All (iNaturalist). Estes mapas ainda estão incompletos – precisamos da sua ajuda! Contribua submetendo registos de localização da espécie onde a observar.
Áreas geográficas onde há registo da presença de Ludwigia peploides [em atualização].
Outros locais onde a espécie é invasora
Europa (Bélgica, França, Itália, Holanda, Espanha, Suíça, Reino Unido, Portugal), América do Norte (E.U.A.) e Cuba.
Razão da introdução
Introdução acidental, provavelmente após uso como planta ornamental em lagoas e jardins; possivelmente, também utilizada para promover a pesca, uma vez que a vegetação enraizada cria um bom nicho para a desova de peixes.
Ambientes preferenciais de invasão
Coloniza sobretudo massas de água parada ou com pouca corrente como lagoas, charcas, remansos e margens de rios, valas e arrozais. Prefere solos húmidos, ácidos e ricos em nutrientes, mas tolera grande diversidade de condições, nomeadamente a seca estival.
Impactes nos ecossistemas
A ludevígia-rastejante cresce muito rápido podendo duplicar a sua biomassa em 15 a 20 dias em água de fluxo lento, cobrindo a superfície da água e levando à eutrofização das massas de água. Esta espécie consegue dominar os ecossistemas que invade, retirando espaço às plantas nativas e reduzindo a biodiversidade nos locais onde se estabelece quer por ensombramento, quer por exclusão competitiva. Pode produzir substâncias alelopáticas (como saponinas e oxalato de cálcio) que inibem o crescimento ou a germinação de outras espécies, e que adicionalmente a tornam desagradável para a maioria dos herbívoros. Em Portugal ameaça atualmente de extinção algumas plantas já ameaçadas. No Rio Minho está a invadir o habitat das últimas populações portuguesas do criticamente ameaçado nenúfar-anão (Nymphoides peltata).
No Baixo Mondego ameaça a maior população portuguesa de junco-florido (Butomus umbellatus) e o último nenúfar-amarelo (Nuphar luteum) do Mondego. Em Idanha-a-Nova está a invadir a única população conhecida de Limosella aquatica, uma espécie Criticamente em Perigo, que estava desaparecida em Portugal há décadas e que foi reencontrada durante os trabalhos de mapeamento no âmbito do projeto LudVISION.
Impactes económicos
Custos elevados na aplicação de medidas de controlo, erradicação e/ou contenção.
Os mantos resultantes podem reduzir drasticamente o fluxo de água chegando a bloquear cursos de água lentos, impactando a irrigação e drenagem em lagos, lagoas e valas; é por isso considerada em França, junto com L. grandiflora, uma das piores invasoras aquáticas.
Pode causar híper-sedimentação e assoreamento; atuam como armadilha de sedimentos, acelerando os processos de sedimentação e assoreamento e podendo bloquear valas e canais, condutas de água e motores de rega, etc., com consequentes impactes para os utilizadores destas massas de água.
Outros impactes
Impede e/ou interfere severamente com a utilização recreativa de zonas húmidas invadidas impedindo a navegação, a pesca, o uso balnear, entre outros, ao cobrir totalmente a água.
Pode diminuir o valor estético das massas de água e afetar negativamente a paisagem.
Fornece excelente habitat para mosquitos, que é agravado pela tendência dos tapetes de excluir plantas e peixes que se alimentam de larvas de mosquitos; pode impedir ainda o controlo eficaz das populações de mosquitos;
Pode substituir as gramíneas de zonas húmidas que servem de forragem para o gado.
O controlo de uma espécie invasora exige uma gestão bem planeada, que inclua a determinação da área invadida, identificação das causas da invasão, avaliação dos impactes, definição das prioridades de intervenção, seleção das metodologias de controlo adequadas e sua aplicação. Posteriormente, será fundamental a monitorização da eficácia das metodologias e da recuperação da área intervencionada, de forma a realizar, sempre que necessário, o controlo de seguimento.
As metodologias de gestão e controlo usadas em Ludwigia peploides incluem:
Medidas preventivas
Limpeza/ lavagem cuidada de barcos, reboques e de outros equipamentos de navegação e/ou pesca e/ou usados no seu controlo de forma a prevenir que fragmentos e/ou sementes sejam dispersos dentro e para outras massas de água. Uma aposta clara na biossegurança, incluindo ações de formação sobre limpeza de equipamentos que tenham operado em águas invadidas, de forma a diminuir a possibilidade de transporte mediado por humanos.
Desencorajar a utilização deliberada de ludqvígia-rastejante como planta ornamental (já proibido pela legislação).
Como a planta não é muito conhecida pelos cidadãos, a educação e a sensibilização de todos os cidadãos é essencial para impedir a sua disseminação; estimular a aquisição de espécies de plantas ornamentais aquáticas sem potencial invasor para reduzir a procura por ludevígias também é importante.
Apostar no bom estado de conservação de ecossistemas aquáticos e no restauro dos ecossistemas alterados/ intervencionados, ajudará a evitar o estabelecimento e a expansão desta e de outras invasoras.
Controlo físico / mecânico
Ensombramento: por coberturas grossas de plástico preto, mas não por coberturas orgânicas.
Remoção manual é um método adequado, mais fácil e eficaz se for feito logo após a introdução, antes da expansão clonal aumentar. Facilmente promove a dispersão de fragmentos formados ao arrancar pelo que devem ser tomados todos os cuidados para o evitar. Algumas fontes referem que só é eficaz em solos secos; na prática, depende do tipo de solo e dos cuidados tidos. Este método pode ser realizado em terra, a pé, ou dentro de água, quer com recurso a botas de peitilho, em águas baixas, quer com barcos, pranchas e mergulhadores em águas mais profundas.
Para pequenas invasões, no início da invasão, os indivíduos de Ludwigia spp. podem ser cuidadosamente puxados à mão ou escavando com pás; como têm rizomas grossos e longos, a escavação pode ser mais eficaz. A eficácia da remoção manual também é melhorada se outra vegetação for cortada para permitir um bom acesso e inspeção. Devido à elevada capacidade de regeneração por fragmentos, é importante remover todo o sistema radicular com ferramentas manuais e eliminar os resíduos de forma segura (compostagem ou enterrando longe de habitats aquáticos a pelo menos 1 m de profundidade). A remoção das plantas jovens, resultantes do enraizamento de fragmentos em áreas de vegetação nativa, é demorado e meticuloso, mas permite evitar o estabelecimento nessas áreas, mantendo a vegetação nativa intacta.
Controlo mecânico com máquina retroescavadora
Pode ser adequada para controlar novas populações e evitar a dispersão quando o tamanho da invasão aumenta e inviabiliza a remoção manual. O controlo mecânico inclui várias opções que variam de acordo com as condições do local, e.g., acessibilidade para escavadoras, tipo de solo e possibilidade de esvaziar as massas de água. Se for possível controlar o nível da água (ex. charco, barragem ou canal) é recomendável primeiro drenar a água. Uma escavadora pode ser usada para rapar as manchas de Ludwigia juntamente com uma camada de sedimento de ca. 5-40cm, de forma a limitar a reinvasão a partir de fragmentos ou sementes no solo.
Uma rede de contenção deve ser colocada em volta da área de remoção, especialmente em sistemas fluviais, até que os fragmentos de Ludwigia spp. sejam removidos. A monitorização pós-intervenção é essencial, tanto logo após o controlo, para avaliar a necessidade de controlo adicional, como mais tarde, pelo menos anualmente; pode ser necessário controlo de seguimento com remoção manual ou aplicação de herbicida.
O encaminhamento a dar à biomassa removida pode ser a parte mais difícil e onerosa deste método e deve ser decidido antes de iniciar a remoção. Solo contaminado com fragmentos, plantas e/ou sementes deve ser enterrado, pelo menos a 1m de profundidade, o que apenas é exequível se houver acesso para escavadora, um sítio adequado para enterrar e capacidade para o enterrar. Em alternativa, o material removido pode ser descartado de outra forma segura: e.g., encaminhado para queima numa central, depositadas em aterro sanitário de forma “estanque”. Deve ser feito de forma metódica, com muito cuidado para evitar fragmentação e dispersão, tanto por barcos como por veículos, máquinas usadas na remoção, etc.
Controlo químico
A aplicação de alguns herbicidas de amplo espectro (e.g., glifosato, 2,4-D), com surfactantes que facilitem a adesão às folhas, são considerados relativamente eficazes contra Ludwigia spp.; os resultados variam mediante as condições de aplicação e o estado de desenvolvimento das plantas. Os herbicidas são mais eficazes para controlar a forma terrestre de Ludwigia spp., evitando assim problemas de desoxigenação associados ao controlo químico em massas de água (devido a muita biomassa de Ludwigia spp. em decomposição), e quando aplicado em condições secas (sem chuva após aplicações). A renovação da água, particularmente à noite, durante vários dias após tratamento pode ajudar a controlar a depleção do oxigénio. Nas formas aquáticas devem ser aplicados apenas em plantas emergentes ou flutuantes (à superfície da água, e não dentro de água), do início da Primavera até ao Verão, não sendo adequado em áreas onde ocorre flutuação da água. A densidade de plantas também influencia o sucesso da aplicação, em particular de glifosato; os herbicidas devem ser aplicados antes de Ludwigia spp. atingir uma biomassa demasiado grande
que dificulte o contato do químico com todas as partes da planta (isto é, junho ou julho, para L. grandiflora para obter a melhor penetração do produto e maior eficácia.
Devido à frequente toxicidade dos herbicidas para os invertebrados e outros organismos, incluindo plantas não alvo, não se recomenda a sua utilização nas situações próximas da água, onde há cultivo de alimentos, e outras áreas sensíveis. A sua utilização justifica-se no tratamento de casos de elevada gravidade e deverão sempre ser usados produtos comerciais homologados para uso nessas situações, respeitando a legislação da EU e nacional sobre a utilização de produtos fitofarmacêuticos e respeitando o meio, as espécies e as condições de aplicação (mais informação pode ser consultada no sistema SIFITO).
Controlo biológico
A carpa estéril (Ctenopharyngodon idella) tem sido usada nos E.U.A. para controlar L. peploides; no entanto, a carpa é uma espécies herbívora não seletiva, pelo que se desaconselha completamente o seu uso já que quase certamente prejudicará espécies nativas. Alguns estudos sobre medidas de controlo biológico nativo revelaram resultados promissores no uso de herbívoros altamente especializados para controlar esta planta, embora não existam ainda agentes de controlo biológico libertados em nenhum país.
Em Portugal ainda não há agentes de controlo biológico disponíveis para esta espécies.
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